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Adoçando o negócio: como a Hostess aprimorou sua cadeia de suprimentos

ASCM CEO

Friday January 15, 2016


APICS-Supply-Chain-Management-Now

Se você mora nos Estados Unidos, provavelmente se lembra daquela época cruel em 2012 quando a Hostess descontinuou a produção daquelas guloseimas preferidas dos norte-americanos, como Twinkies, Cup Cakes, Ding Dongs e Ho Hos. Os principais veículos de mídia noticiaram a falência da empresa e a consequente escassez de bolos para a hora do lanche. Os consumidores causaram tumulto nas lojas e nos leilões on-line, pois acreditavam serem as últimas produções da adorada marca. Mas, a Hostess teve um "segundo ato" sob uma nova direção, e o colaborador da Forbes, Steve Banker, informa que seu novo modelo incorpora uma cadeia de suprimentos totalmente inovadora.

A empresa foi relançada como Hostess Brands LLC em julho de 2013, depois de suas marcas e algumas de suas fábricas terem sido compradas pelos grupos de private equity Apollo Global Management e Metropolis & Co., que agora atuam como Hostess Brands LLC. Anteriormente, a Hostess trabalhava como outras empresas do segmento de confeitaria e usava a distribuição direta nas lojas.  Esse modelo de abastecimento utiliza propagandistas, empregados pelo fabricante, para gerenciar e repor o estoque das lojas. "Para itens perecíveis de consumo rápido, acreditava-se que esta era a única maneira viável de manter os produtos frescos na prateleira", escreve Banker.

Os líderes da Hostess Brands LLC buscaram um caminho diferente para manter os custos baixos. Banker relata que a empresa foi a primeira em seu segmento a usar um modelo de abastecimento direto dos depósitos, procurando "gerir uma cadeia de suprimentos significativamente mais barata ao prestar o melhor serviço da categoria para seus clientes valiosos". O novo modelo exigiu que os lojistas que comercializavam itens da Hostess previssem a demanda, fizessem pedidos de mercadorias, recebessem as mercadorias em seus centros de distribuição, expedissem as mercadorias de seus centros de distribuição para as lojas e as armazenassem em suas próprias prateleiras. Os varejistas concordaram com essa nova abordagem porque seus clientes queriam as mercadorias da Hostess.

Houve uma série de desafios e decisões difíceis. Por exemplo, o artigo cita Matt Kunz, vice-presidente sênior de cadeia de suprimentos da Hostess Brands LLC. "Tivemos de descobrir que parcela do prazo de validade dos produtos estava em sua cadeia de suprimentos em relação à nossa", explica ele. Para seus melhores clientes, a empresa implementou um processo colaborativo de previsão, o que viabiliza ofertas temporárias, lançamentos de novos produtos e outras promoções.

Durante o relançamento, as mudanças tiveram de ser implementadas rapidamente, afirma Kunz. A Hostess Brands LLC também recorreu a parceiros da cadeia de suprimentos, como um serviço gerenciado de transporte para lidar com o transporte e a logística diários. Para escolher o prestador de serviço certo, Kunz afirma que os líderes da empresa buscaram respostas detalhadas para as perguntas a seguir sobre a integração dos sistemas de planejamento de recursos e serviços da empresa:

  • Como você faria isso?
  • Qual seria sua abordagem?
  • Quanto tempo levaria?

Kunz relata que o novo modelo é bem-sucedido em virtude das sólidas parcerias da empresa com clientes e prestadores terceirizados. "Nossos clientes pegaram o ritmo", afirma ele. "Eles compreendem sua demanda e os prazos. Nós compreendemos os nossos também. Nossos giros de estoque aumentaram e são muito melhores do que os de muitas empresas [de bens de consumo] tradicionais."

Contando com parceiros

O novo modelo da Hostess também pode ter aplicabilidade na manufatura num sentido mais amplo. Considere a definição de planejamento, previsão e reabastecimento colaborativos (collaborative planning, forecasting, and replenishment, CPFR) da Estrutura do corpo de conhecimento de gestão de operações da APICS: "O CPFR é um processo no qual os parceiros comerciais planejam em conjunto atividades-chave da cadeia de suprimentos, desde a produção e entrega de matérias-primas até produtores e produtos finais a clientes finais. O CPFR abrange as funções de planejamento de negócios, previsão de vendas e operações exigidas para reabastecer matérias-primas e produtos acabados."

Sua empresa está atingindo seu potencial integral com seus clientes? Seus processos de previsão e planejamento têm resultados confiáveis? Pelo nono ano, a APICS tem o orgulho de ser uma das organizadoras da Best of the Best S&OP Conference. A conferência deste ano, nos dias 16 e 17 de junho, em Chicago, Illinois, ajudará você a implementar ou aprimorar o planejamento de vendas e operações (S&OP) em sua organização. As sessões incluirão informações sobre como utilizar com eficiência a previsão e o planejamento da demanda. Agora está na hora de você e seus colegas se comprometerem com o aprimoramento do planejamento de vendas e operações. Essa conferência mostrará a você como fazer isso. Acesse o site da APICS para obter mais informações.




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