Muitos especialistas estão dizendo por aí que os robôs vão tirar nossos trabalhos. É por isso que um artigo de 19 de outubro na Futurism apresenta o título "Is Technology Really Going to Destroy More Jobs than Ever Before?" (A tecnologia realmente vai destruir mais trabalhos do que nunca?). Kristin Houser escreve que, enquanto alguns especialistas alertam que existe a possibilidade de automação de 38 a 57% dos trabalhos nas próximas décadas, outros sugerem que "essas previsões apocalípticas são muito exageradas".
Houser analisa a pesquisa de dois economistas, Robert Atkinson e John Wu, que publicaram "False Alarmism: Technological Disruption and the U.S. Labor Market, 1850–2015" (Falso alarmismo: ruptura tecnológica e o mercado de trabalho dos EUA, 1850–2015). Atkinson e Wu são da Information Technology and Innovation Foundation e sugerem, com base nessa pesquisa sobre o censo dos EUA, que as previsões que robôs assumirão a força de trabalho são baseadas em "análises incorretas e lógica imperfeita".
"Por exemplo, pessimistas frequentemente pressupõe que robôs podem fazer a maioria dos trabalhos, quando na verdade não podem, ou que assim que um trabalho for perdido não existem efeitos de criação de trabalhos de segunda ordem devido ao aumento da produtividade e gastos", Atkinson e Wu afirmam no relatório. "Mas as sinistras avaliações dos pessimistas também sofrem por não serem históricas".
O relatório de Atkinson e Wu apresenta três conclusões:
- Ao contrário da percepção popular, o número total de trabalhos mudou muito pouco nos últimos 20 anos.
- O crescimento nas profissões existentes compensa qualquer trabalho perdido devido à inovação e tecnologia.
- A tecnologia não está destruindo mais trabalhos do que sempre o fez. De 2010 a 2015, aproximadamente seis trabalhos associados com tecnologia foram criados para cada 10 perdidos. De acordo com a pesquisa, esta é a menor cota de trabalhos perdidos para a tecnologia desde a década de 1950.
"Por que isso é importante?", perguntam Atkinson e Wu. "Porque se formadores de opinião continuarem a afirmar que estamos em um território econômico não regulado e alertarmos que a profissão de qualquer pessoa pode ser jogada fora no monte de sucata da história, então o público provavelmente vai ofuscar o progresso tecnológico, e a sociedade ficará muito aversa a riscos, buscando tranquilidade em vez do dinamismo, o status quo em vez de inovação".
Resumindo, os investigadores alertam que os profissionais que ignoram a inovação podem ser os verdadeiros destruidores de trabalhos. Para os formuladores de políticas, Atkinson e Wu sugerem que "devem respirar fundo e se acalmar", apoiar a tecnologia e a mudança para incentivar a destruição criativa, e fazer mais para melhorar as transições do mercado de trabalho para os trabalhadores que perderem seus empregos.
Ficar à frente
Como você está acompanhando as inovações na cadeia de suprimentos e na tecnologia? Considere a capacidade de ruptura de blockchain e, eventualmente, melhore a execução das cadeias de suprimentos. Apesar de o dicionário da APICS ainda não definir "blockchain", podemos considerar Quentin Samelson, consultor sênior de cadeia de suprimentos no centro de competência eletrônica (Electronics Center of Competence) dos serviços comerciais globais (Global Business Services) da IBM. Samelson apresentou-se a participantes na APICS 2017 e definiu blockchain da seguinte forma: "Uma nova tecnologia que remove o custo e a complexidade de transações multipartidárias usando um livro-razão compartilhado, seguro, sincronizado e imutável". Samelson também sugere que a maioria das empresas deve considerar os benefícios do blockchain. Para saber mais sobre essa e outras sessões educacionais realizadas na APICS 2017, acesse www.apics.org/annual-conference/schedule/educational-sessions.
Na APICS, nós nos empenhamos para preparar profissionais de gerenciamento da cadeia de cadeia de suprimentos para as próximas inovações nos negócios e na cadeia de suprimentos. As conferências da APICS e respectivos materiais são apenas dois dos recursos disponíveis. Acesse apics.org para saber o que a APICS pode fazer agora para preparar você para o futuro da cadeia de suprimentos.